A compra de uma casa ou apartamento fica bem mais fácil, do ponto de vista financeiro, quando o cidadão conta com o Minha Casa Minha Vida.
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Com a intermediação da Caixa Econômica Federal, esse programa de habitação permite que os brasileiros consigam a sua moradia no interior e na cidade, sempre com um valor bem mais acessível.
A duração das parcelas, muitas vezes, é maior do que a observada nos financiamentos comuns por causa da redução do valor das parcelas: dessa forma, leva mais tempo para que todo o custo do imóvel seja pago.
Mesmo assim, o Minha Casa Minha Vida é uma forma muito atrativa de se conquistar uma residência, lembrando que a sua qualidade tem sido cada vez maior.
Na verdade, as casas e os apartamentos que se pode comprar nesse programa habitacional são bem localizados e a sua qualidade estrutural também é muito satisfatória.
Por todas essas coisas positivas, vale a pena saber um pouco sobre como é esse financiamento e quais os cidadãos que podem comprar sua residência através dele.
O que é o financiamento do Minha Casa Minha Vida?
O financiamento do Minha Casa Minha Vida funciona de maneira exatamente igual a de outros financiamentos.
Isso significa que o pagamento do imóvel é feito pelo banco e que o consumidor devolve o dinheiro por meio das parcelas que paga de financiamento.
O mesmo acontece com esse programa habitacional: a Caixa Econômica Federal faz o pagamento do imóvel para a construtora ou proprietário e o beneficiário do Minha Casa Minha Vida, através das parcelas, cobre o custo.
Justamente por funcionar como um financiamento padrão, o programa habitacional também prevê juros, sendo a máxima de 5,5%.
Há também uma renda mínima que os inscritos no Minha Casa Minha Vida precisam ter: R$ 1.800.
No entanto, essa renda não é relacionada somente à pessoa que será dona do imóvel, mas sim a todos os que se mudarão com ela.
Sendo assim, se a casa ou apartamento terá três moradores, é preciso que a renda dos três, juntos, chegue ao mínimo de R$ 1.800.
Por outro lado, também existe um valor máximo: essa renda não deve ficar acima de R$ 9.000.
É importante lembrar que o Minha Casa Minha Vida foi idealizado para dar às pessoas com baixa renda a chance de ter uma moradia própria. De acordo com os parâmetros do programa, a família cuja renda ultrapassa os R$ 7.000 por mês não pode ser considerada vulnerável, podendo recorrer aos financiamentos tradicionais dos bancos.
Como funciona o financiamento do Minha Casa Minha Vida: primeiro passo
A primeira providência para ter a possibilidade de comprar um imóvel usando esse programa habitacional é se inscrever e isso ocorre nas agências da Caixa Econômica Federal.
A pessoa que será a proprietária da casa ou apartamento precisa levar uma documentação especial não apenas sua, mas de todos cuja renda também será contabilizada.
A Caixa Econômica precisa dos seguintes documentos:
- Carteira de Trabalho e Previdência Social
- Certidão de nascimento ou de casamento
- Última declaração de imposto de renda
- Cadastro de Pessoa Física (CPF)
- Fundo de garantia
- Comprovante de residência
- Comprovante de renda
- RG
Se alguém da família não tiver carteira de trabalho, por exemplo, não há problema. Também é comum que alguns membros da família sejam isentos de imposto.
O ideal é que o interessado no Minha Casa Minha Vida leve à Caixa todos os documentos possíveis dos seus familiares.
É preciso esperar aprovação?
Mais uma vez, esse programa habitacional é um financiamento e é comum que se tenha de esperar um pouco para confirmar que a compra da casa ou apartamento foi liberada.
No geral, esse tempo é necessário para que o governo federal verifique a veracidade das informações e tenha certeza de que a família de fato tem aquela renda.
A própria Caixa Econômica pode informar sobre a aprovação do financiamento.
Regras para financiar com esse programa habitacional
Apresentar renda entre R$ 1.800 e R$ 7.000 é apenas uma parte dos critérios necessários para a participação no Minha Casa Minha Vida.
Por exemplo: é preciso que a pessoa que se inscreve não tenha qualquer imóvel em seu nome. Não importa se ela é a dona real ou se apenas está com o nome da escritura: isso faz com que ela seja automaticamente recusada nesse tipo de financiamento.
É obrigatório também ser maior de idade e, quando já houve uma inscrição para o Minha Casa Minha Vida, que ela tenha ocorrido a dois anos ou mais.
Vale salientar que essa pessoa precisa não ter o imóvel: normalmente, abrange quem não conseguiu manter o financiamento por completo.
Mais uma regra importante para estar no Minha Casa Minha Vida é não estar com o nome sujo.
Beneficiário do financiamento federal pode comprar qualquer tipo de imóvel residencial
O programa habitacional só contempla imóveis dessa categoria, ou seja, qualquer galpão ou sala comercial não pode ser financiado.
Porém, existe muita variedade de imóveis residenciais que os beneficiários do Minha Casa Minha Vida podem escolher. Inclusive, eles podem ser tanto do interior quanto das grandes cidades.
É possível até mesmo que o contemplado pelo financiamento federal se mude de cidade.
Para saber com detalhes os imóveis que podem ser adquiridos com o Minha Casa Minha Vida, a recomendação é que as pessoas interessadas procurem as construtoras.
Normalmente, elas têm sempre casas ou apartamentos destinados apenas a quem deseja essa forma de financiamento.
Muitas vezes, os proprietários de casas e apartamentos do Minha Casa Minha Vida decidem fazer a venda porque estão impossibilitados de manter as parcelas. Nesses casos, as imobiliárias também são boas fontes de informação para quem procura essa forma de financiamento.
Quanto se paga pelo financiamento via Minha Casa Minha Vida?
Quem entra em contato com esse tipo de financiamento pela primeira vez tem dúvidas a respeito do valor das parcelas e ele é diferente para cada renda que a família apresente.
Por exemplo: custa até R$ 270 por mês para que a família com até R$ 1.800 como renda possa financiar uma casa ou um apartamento.
Já para quem tem renda superior a R$ 1.800, o valor da parcela do imóvel continua sendo mais acessível que o tradicional, mas o que chama mesmo a atenção é a taxa suave de juros.
Caso a família tenha renda entre R$ 4.000 e R$ 9.000, a taxa de juros anual não vai ultrapassar os 9,16%.
É necessário recordar que somente as imobiliárias ou construtoras podem ser assertivas com relação a valores.
Há imóveis participantes do Minha Casa Minha Vida em praticamente todos os lugares do país, significando muitas variedades de condições.
Como se vende um imóvel do Minha Casa Minha Vida?
Infelizmente, não é raro que pessoas que assinam um financiamento imobiliário tenham problemas para manter todos os pagamentos das parcelas e isso pode acontecer com os beneficiários do Minha Casa Minha Vida também.
Por isso, quem está nesse tipo de financiamento também pode vender sua casa ou apartamento. Porém, é preciso ficar atento ao tipo de faixa da qual o imóvel faz parte: as mais fáceis de realizar a venda são a faixa 2 e a faixa 3, havendo mais restrições nas outras faixas, especialmente no caso da faixa 1.
Saiba Mais: https://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-vida/Paginas/default.aspx
