Desde a sua implantação o programa Minha Casa, minha vida vem trazendo um auxílio para o mercado imobiliário e para as pessoas que querem comprar o seu imóvel e iniciarem um patrimônio.
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Além disso, o programa atende uma faixa de pessoas que por apresentaram uma renda melhor, apresentam um déficit habitacional de forma que precisam de auxílios mais assertivos para conseguir o seu imóvel.
Mas afinal, para conseguir o financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida é preciso saber como ele funciona.
Como funciona o Programa Minha Casa, Minha Vida
Um dos pontos mais interessantes do Minha Casa, Minha Vida é que ele pode ser usufruído por algumas pessoas dependendo de sua faixa salarial.
Portanto, como foi dito anteriormente, ele financia, principalmente, famílias que apresentam uma renda menor e, portanto, ele não atende a todas as pessoas e, também, nem todos os imóveis.
Outro ponto é que o financiamento só funciona em algumas situações, como é o caso de somente ser financiado para imóveis novos.
Porém, existe uma vantagem dentro do programa que é poder utilizar o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) ou qual é delimitado pelo município, podendo, dessa forma, ser utilizado para abater um valor máximo do financiamento. O limite de financiamento segue os seguintes valores:
- Imóveis de até R$ 225 mil: esse financiamento é válido para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e para o Distrito Federal
- Imóveis de até R$ 200 mil: válido para as regiões metropolitanas da região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e para o Espírito Santo e Minas Gerais.
- Imóveis de até R$ 180 mil: Válido para todas as outras cidades do país, com exceção para cidades com menos de 20 mil habitantes.
- Imóveis de Até R$ 90 mil: válido para os municípios que tenham menos de 20 mil habitantes.
É claro que dentro desses valores limites para a compra do imóvel que se deseja adquirir, existe algumas outras regras que dizem respeito à análise de crédito doas pessoas, sendo que para tanto são feitos outros cálculos.
Para aquelas que estão querendo participar do programa, os cálculos da prestação são feitos automaticamente, de forma que é possível planejar todos os meses o quanto deverá ser pago em cada uma das parcelas, fazendo com que essas parcelas se adequem ao orçamento da família.
Durante a assinatura será preciso realizar o pagamento de uma entrada e nesse momento é indicado que a primeira prestação deve ser paga em até 30 dias, entretanto se não for uma boa data é possível alterar a data do pagamento posteriormente.
Uma das vantagens que são oferecidas dentro do programa é que o pagamento das prestações pode ser feito através de débito automático ou pelo boleto. Portanto, se o débito acontecer de forma automática basta verificar em seu extrato bancário se houve o pagamento. Se a opção for pelo pagamento através de boleto é preciso se dirigir até uma instituição financeira ou casas lotéricas para pagar.
É importante destacar que apesar da facilidade encontrada para conseguir o financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida, todos aqueles que estão pleiteando um imóvel pelo programa precisam passar por todo um processo de aprovação, o qual, dependendo dos casos pode levar alguns meses e ainda necessitar a entrega de uma de diversos documentos, como CPF, RG, extrato bancário e holerites ou outros documentos que informem a renda salarial.
Após a aprovação do financiamento, a assinatura do contrato é agendada, sendo que precisa ser efetuado no prazo de até 15 dias e após a assinatura do contrato a família tem até 30 dias para entrar na casa.
Quais são as pessoas que podem participar do Minha Casa, Minha Vida
Todas os cidadãos com renda familiar de até R$ 6.500,00 podem solicitar o financiamento pelo programa. Porém, como foi citado anteriormente, existem diferentes critérios para pleitear o financiamento, sendo que os principais que são analisados e exigidos para a concessão são:
- Não ser participante ou ter recebido benefícios habitacionais do governo;
- Não ter em seu nome registro no Cadastro Nacional de Mutuários;
- Não possuir imóvel próprio
- Não fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial
- Não ser beneficiário de financiamento habitacional ou de materiais de construção
- Não ter registo no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal
- Não ser empregado ou ser cônjuge de algum funcionário da Caixa Econômica Federal
Uma vez que se sabe quais são os critérios, é importante verificar as formas que é possível se beneficiar do programa. O benefício é dividido de acordo com a renda, de forma que é distribuída da seguinte maneira:
- Faixa 1 – renda familiar de até R$ 1.800,00: nessa modalidade a maior parte do valor do imóvel é subsidiada pelo governo federal. Ou seja, em alguns casos a porcentagem do subsídio pode chegar em até 90% do valor da casa. Nessa Faixa, o valor da parcela não pode superar 10% da renda bruta familiar e o financiamento tem limite máximo de 10 anos e com taxas de juros bastante baixas.
- Faixa 1.5 – renda familiar entre R$ 1.801,00 até R$ 2.350,00: nessa faixa, o valor que o subsídio do governo federal é de no máximo de R$45.000,00, para imóveis de até R$ 135.000,00. O financiamento aqui apresenta taxas de juros um pouco mais baixas do que aquelas feitas por outras instituições financeiras, porém o pagamento pode ser realizado em até 30 anos.
- Faixa 2 – renda familiar variando de R$2.351,00 até R$ 3.600,00: nessa faixa o valor que é custeado pelo governo federal depende do que é aplicado pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil, uma vez que o subsídio para essa faixa pode variar.
- Faixa 3 – renda familiar entre R$ 3.601,00 até R$ 6.500,00: nessa faixa a taxa de juros aplicada é de 8,16% ao ano, mas não existe um valor especificado para o subsídio.
Para as pessoas que são trabalhadores autônomos também é possível se inscrever no Minha Casa, Minha Vida e nesse caso a comprovação de renda é necessária apresentar o extrato de movimentação bancária juntamente com a declaração do imposto de Renda.
Como realizar a inscrição no programa Minha Casa, Minha Vida
Portanto, para os interessados em participar do programa Minha Casa, Minha Vida precisam passar por um cadastro e avaliação para obtenção do crédito, além de análise de sua faixa salarial.
Um outro detalhe importante é que se sua renda familiar foi de até R$ 1.800,00, o cadastro pode ser efetuado diretamente na Prefeitura de sua cidade, de forma que fique muito mais fácil o caminho para o cadastro no Programa.
Em seguida, as famílias que estão cadastradas para aproveitar do programa serão analisadas pela Caixa Econômica Federal e as quais tiverem seu cadastro aceito irão participar de um sorteio, sendo contemplados com o seu imóvel posteriormente.
Para aquelas famílias que apresentam uma renda superior ao valor de R$ 1.800,00, podem realizar diretamente o seu cadastro com um consultor, Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.
Portanto, o programa é bastante interessante para as diferentes famílias que estão em busca do seu imóvel, de forma que aquelas famílias com renda familiar mais baixa podem usufruir do programa de forma bastante facilitada e com bastante vantagens.
Saiba Mais: https://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-vida/urbana/Paginas/default.aspx